Relationship of Nutritional Status and Food Consumption with the Biochemical Profile in Diabetes Mellitus Carriers of Type 2 of a Municipal Vale Do Taquari -RS

Table of contents

1.

Estudo quantitativo, de corte transversal, com amostra de 74 indivíduos adultos e idosos. A coleta dos dados correspondeu à aferição de medidas antropométricas de peso e altura, circunferência da cintura (CC, circunferência do braço (CB), circunferência do pescoço (CP), prega cutânea tricipital (PCT) e subescapular (PCS), aplicação de um recordatório alimentar de 24 horas, referente a um dia da semana e um registro alimentar de um dia do final de semana, e dados bioquímicos do sangue. Foi possível observar que na relação do consumo alimentar e do perfil bioquímico sanguíneo com o estado nutricional pela com PCT e PSC os indivíduos em desnutrição energética consumiam quantidades significativamente superiores de carboidrato (p=0,024) e possuíam taxa de triglicerídeos significativamente inferior (p=0,028). Na relação do consumo alimentar e do perfil bioquímico sanguíneo com o estado nutricional pela PSC os indivíduos eutróficos apresentaram hemoglobina glicada (HG) significativamente inferior (p=0,023), sendo a taxa de colesterol HDL significativamente inferior para indivíduos em sobrepeso/obesidade (p=0,030), apesar de valores significativamente superiores de triglicerídeos para estes mesmos indivíduos (p=0,021). Ainda, o consumo alimentar e o perfil bioquímico sanguíneo relacionados ao risco cardiovascular (RCV) pela CP demonstraram que indivíduos com RCV consumiam quantidade significativamente maior de fibras (p=0,050), possuindo taxa de HG significativamente superior (p=0,033). Já a relação entre o consumo alimentar e o perfil bioquímico sanguíneo com o RCV pela CC revelou que indivíduos com baixo RCV consumiam significativamente menor teor de carboidrato (p = 0,018). Conclui-se que existe relação entre estado nutricional, consumo alimentar e níveis bioquímicos de sangue entre os indivíduos com DM2.

2. Palavras-chave: diabetes mellitus. avaliação nutricional. unidade básica de saúde.

Abstract -This study aimed to relate the nutritional status and food consumption with the biochemical profile of patients with type 2 diabetes mellitus (DM2), who attended Health Education groups promoted by a Basic Health Unit in the city of Rio Grande do Sul, Brazil. Quantitative, cross-sectional study, with a sample of 74 adult and elderly individuals. Data collection corresponded to the measurement of anthropometric measurements of weight and height, waist circumference (WC, arm circumference (CB), neck circumference (CP), tricipital skin fold (PCT) and subscapular skin (PCS), application of a 24-hour food record, referring to a day of the week and a food record of a day of the weekend, and biochemical data of the blood. It was possible to observe that in the relationship of food consumption and blood biochemical profile with nutritional status by PCT and PSC, individuals with energy malnutrition consumed significantly higher amounts of carbohydrate (p = 0.024) and had a significantly lower triglyceride rate (p = 0.028) .In relation to food consumption and blood biochemical profile with the nutritional status by PSC eutrophic patients had significantly lower glycated hemoglobin (HG) (p = 0.023), with the HDL cholesterol lower for overweight / obese individuals (p = 0.030), despite significantly higher triglyceride values for these same individuals (p = 0.021). Still, food consumption and blood biochemical profile related to cardiovascular risk (CVR) by CP demonstrated that individuals with CVD consumed a significantly higher amount of fibers (p = 0.050), having a significantly higher HG rate (p = 0.033). The relationship between food consumption and blood biochemical profile with CVR by CC revealed that individuals with low CVR consumed significantly less carbohydrate content (p = 0.018). It is concluded that there is a relationship between nutritional status, food consumption and biochemical blood levels among individuals with DM2.

3. I.

Introdução diabetes mellitus (DM) é uma doença caracterizada por apresentar deficiência na produção de insulina pelas células pancreáticas e, como consequência, manter elevados os níveis de glicose no sangue, envolvendo fatores genéticos, ambientais e hormonais. 1 É uma patologia frequente em todo mundo e um dos mais relevantes problemas de saúde pública, não só pela sua elevada prevalência, mas por apresentar complicações crônicas e alto índice de mortalidade. 2 O diabetes mellitus do tipo 2 (DM2) é o mais comum entre os tipos de DM e corresponde a aproximadamente 90 a 95% de todos os casos. 3 Com o aumento dos casos de DM2, esta enfermidade vem sendo considerada uma epidemia global. Atualmente, o número de diabéticos, no mundo, é de 415 milhões e estima-se que, em 2040, este número poderá chegar aos 642 milhões. 4 Tal crescimento está relacionado a diversos fatores, como o envelhecimento da população, a diminuição da atividade física, a adoção de aspectos comportamentais não saudáveis, a modificação dos hábitos alimentares, ao estado nutricional, sendo o excesso de peso e a obesidade um dos principais fatores que contribui para o desenvolvimento do DM2, além da hipertensão arterial sistêmica (HAS). 5,6 O envelhecimento humano traz consigo alguns processos degenerativos considerados normais 7 , sendo o DM2 uma das doenças crônicas que mais acomete a população idosa no Brasil. 8 Os processos degenerativos fisiológicos são vistos no pâncreas, na glândula secretora de insulina, que sofre importante mudança estrutural, como redução de massa e estreitamento dos ductos, que provocam uma redução da secreção de insulina, o que explica a redução da sensibilidade periférica a esse hormônio. 9 Esta é representada por uma maior resistência na percepção da insulina endógena, gerando uma hiperglicemia provocada por falha na captação desse hormônio para dentro das células. 10 Assim, os idosos apresentam maior suscetibilidade a DM2. 9 Em relação à adoção de práticas comportamentais não saudáveis, no Brasil, a modificação do perfil da população em relação à adesão de estilos de vida pouco saudáveis e ao alto consumo de alimentos industrializados, contribuíram para o aumento na incidência e na prevalência da DM2. 11 Em vista disso, é importante que o portador de DM2 mantenha uma rotina de realização de exames bioquímicos cabendo ainda ressaltar que existem diversas vantagens em se realizar o monitoramento do perfil bioquímico, como manter o controle dos alimentos ingeridos, prevenir possíveis complicações da doença, bem como evitar a hipoglicemia. 12 Devido às diversas complicações e à alta prevalência de comorbidades provenientes do diabetes, tem-se a necessidade de realizar intervenções direcionadas à educação em saúde assim como ações terapêuticas para a adoção de hábitos de vida alimentares saudáveis, melhorando assim as condições de saúde dos indivíduos diabéticos e o controle da doença. 13,14 O tratamento do DM2 é complexo e para alcançar o controle glicêmico e prevenir complicações o indivíduo deve aderir a modificações comportamentais e participar ativamente no plano de cuidados. 15 A educação do paciente pode ser exercida por meio de diferentes estratégias com o objetivo de melhorar seus resultados 15 , sendo a educação nutricional um fator de extrema importância na melhora dos sintomas e prevenção da progressão desta doença. Esta serve para que o paciente diabético tenha consciência sobre o cuidado com esta enfermidade, pois envolve tanto o paciente diabético e quanto o profissional da área da saúde de forma interativa com base no desenvolvimento, na orientação, na equidade juntamente com a participação do indivíduo, familiares e comunidade. 16 II.

4. Métodos

Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal, que avaliou 74 indivíduos adultos e idosos, de ambos os sexos, com diagnóstico de DM2, que frequentaram os grupos de Educação em Saúde de uma UBS entre os meses de agosto de 2017 a janeiro de 2018, nos salões das comunidades de um município do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, Brasil.

Os critérios de inclusão consideraram possuir idade superior a 20 anos, frequentar os grupos de Educação em Saúde, apresentar diagnóstico de DM2 e aceitar participar da pesquisa por meio do preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os critérios de exclusão consideraram desistência em participar da pesquisa, indivíduo analfabeto e/ou com déficit de compreensão.

Os instrumentos utilizados para a coleta de dados corresponderam à aferição de medidas antropométricas, aplicação de um recordatório alimentar de 24 horas (RA24h) referente ao dia anterior à coleta de dados e um registro alimentar de um dia do final de semana (sábado ou domingo), além da verificação do nível de pressão arterial (PA) e dos dados dos exames bioquímicos.

A avaliação antropométrica foi realizada através da aferição de peso e da estatura para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), medida da circunferência da cintura (CC), circunferência do Tendo em vista o já exposto, este estudo buscou relacionar o estado nutricional e o consumo alimentar com o perfil bioquímico de portadores de DM2 que frequentavam os grupos de Educação em Saúde promovidos pela Unidade Básica de Saúde (UBS) de um município do Rio Grande do Sul, Brasil. pescoço (CP), medida da circunferência braquial (CB), prega cutânea tricipital (PCT) e prega subescapular (PSC).

Para aferição do peso, foi utilizada uma balança digital portátil da marca G-Tech®, com graduação de 100g e capacidade máxima de 150 kg. O avaliado foi posicionado no centro da balança, descalço, com o mínimo de roupa possível, ereto com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo, mantendo-se nessa posição, até que a leitura fosse realizada. 17 A medida da altura foi aferida em posição ortostática, com utilização do estadiômetro portátil da marca Sanny Profissional®, com precisão de 0,1cm e extensão máxima de dois metros, estando o indivíduo descalço, com a cabeça livre de adereços, ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo, as pernas paralelas formando um ângulo reto com os pés e a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos, posicionada no plano de Frankfurt. 17 A partir dos dados de peso e altura, foi realizado o cálculo de IMC com classificação, para adultos, conforme a Organização Mundial da Saúde 18 e, para idosos, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde. 19 A verificação da medida da circunferência da cintura (CC) foi realizada com o indivíduo em pé, utilizando uma fita métrica não extensível, da marca Cardiomed®. Para a tomada da medida, a fita circundou o indivíduo no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca, sendo a leitura feita no momento da expiração, conforme o Protocolo International Standards for Anthropometric Assesment (ISAK). 20 A avaliação do risco cardiovascular (RCV), conforme a circunferência da cintura foi embasada segundo a classificação da OMS. 21 Para a medida da CP foi utilizada uma fita métrica não extensível, da marca Cardiomed®. Para tanto indivíduo deve estar em pé, manter a cabeça no plano de Frankfurt e a fita deverá circundar no perímetro do pescoço na região superior à glândula tireoide. Em homens com proeminência, a CP deve ser aferida abaixo da mesma tomando cuidado para não apertá-la, conforme o Protocolo ISAK. 20 Foram classificados com elevado RCV quando CP ?37cm par a homens e ?34cm para mulheres. 22 Para a obtenção da medida da CB, foi utilizada uma fita métrica não extensível, da marca Cardiomed®. O indivíduo posicionou-se em pé, com o braço direito flexionado formando um ângulo de 90 graus para marcar o ponto médio entre o acrômio e a fossa ulnar. Após, relaxou o braço ao longo do corpo e manter a palma da mão voltada para a coxa. Para a verificação da medida a fita circundou o ponto médio marcado evitando compressão ou folga da pele, conforme o Protocolo ISAK. 20 Para a classificação do estado nutricional pela CB, o valor do resultado obtido através desta medida foi comparado aos valores de referência demonstrados em tabelas de percentis por Frisancho. 23 Posteriormente, foi efetuado o cálculo da adequação da CB para classificação do estado nutricional de acordo com Blackburn e Thornton. 24 Para determinar a medida da PCT e da PSC, o participante ficou em pé, com a quantidade mínima de roupa possível, com a pele seca e sem loção. Para a aferição das medidas foi utilizado um adipômetro da marca Cescorf®. A medida da PCT foi realizada no braço direito do indivíduo, o qual manteve o braço flexionado em direção ao tórax, formando um ângulo de 90 graus. Logo após foi marcado o ponto médio entre o acrômio e a fossa ulnar, em seguida o braço mantevese relaxado ao longo do corpo. Com os dedos polegar e indicador da mão livre, o avaliador segurou a dobra formada por pele e tecido adiposo, aproximadamente um centímetro acima do ponto médio marcado e realizou a leitura exatamente sobre o ponto marcado.

A aferição da PSC foi tomada a dois centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula, à direita. Para marcar o ponto de medida o braço do indivíduo se manteve flexionado sobre as costas. Para realização da leitura, o indivíduo manteve o braço e ombros relaxados e, em seguida, o avaliador segurou a dobra um cm abaixo do ângulo inferior da escápula e realizou a leitura exatamente sobre o ponto marcado. Tanto na obtenção da leitura da PCT, como na PSC o registro da medição foi realizado no tempo de dois segundos, após ter aplicado toda a pressão do adipômetro no ponto marcado na pele conforme o Protocolo ISAK. 20 Para a classificação do estado nutricional pela PCT e PSC, o valor do resultado obtido através de cada medida foi comparado aos valores de referência demonstrados em tabelas de percentis por Frisancho. 23 Posteriormente, foi efetuado o cálculo da adequação da PCT e PSC para classificação do estado nutricional de acordo com Blackburn e Thornton. 24 Para a avaliação do consumo alimentar por meio do RA24h referente ao dia anterior à coleta de dados e do registro alimentar de um dia do final de semana (sábado ou domingo), os indivíduos foram questionados e orientados a preencher o instrumento de consumo alimentar quanto a quantidade de alimentos, em medidas caseiras, como por exemplo, copo, fatias, colheres de sopa, concha, colher de servir. No caso de frutas, verduras, bolo ou alimentos em que a medida seria em unidade, a quantidade foi informada em pedaço pequeno, médio ou grande, de forma a tentar registrar da forma mais fidedigna possível a quantidade em medida caseira na qual os alimentos foram ingeridos.

Os dados coletados sobre o consumo alimentar foram calculados no software Dietwin® (2011) e comparados as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 16 para avaliação dos seguintes nutrientes: valor energético total (VET), carboidrato, proteína, lipídeo, colesterol, sódio, fibras e potássio. Para avaliar o registro alimentar foi calculada a média aritmética dos dois dias para todos os nutrientes referidos.

A aferição da PA foi realizada pelo enfermeiro da equipe multidisciplinar que esteve presente nos grupos de Educação em Saúde. O indivíduo permaneceu em repouso durante 5 minutos antes de ser aferida a PA, que foi realizada com um esfigmomanômetro e estetoscópio portátil da marca Premiun® e foi instruído a não conversar durante a medida, devendo estar na posição sentado, pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deveria estar na altura do coração, livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido. Dentre os níveis estabelecidos a pressão sistólica deve ser menor que 130mmHg e a diastólica menor que 85mmHg. 25 Os indivíduos diabéticos foram orientados a levar seus exames bioquímicos referentes aos últimos seis meses no dia em que participaram do grupo de Educação em Saúde. Foram solicitados e analisados os exames de glicemia em jejum (GJ), hemoglobina glicada (HG), colesterol total (CT), lipoproteínas de alta intensidade (HDL -High Density Lipoprotein), lipoproteínas de baixa intensidade (LDL -Low Density Liporotein) e triglicerídeos (TG). Foram considerados como normalidade para a GJ os valores de referência entre 70 a 99 miligramas de glicose por decilitro de sangue (mg/dL), Colesterol total (CT): inferior a 190 mg/dL, LDL-colesterol: inferior a 100 mg/d, HDLcolesterol: superior a 60 mg, TG: inferior a 150 mg/dL. O diagnóstico de diabetes no plasma venoso foi realizado pela GJ: ?126 mg/dl ou ?7,0 mmol/ l. Para a HG os valores referência considerados foram entre 4,5% e 5,7%; anormal próximo do limite (pré-diabetes): 5,7% e 6,4% e consistente para diabetes: maior ou igual a 6,5%. 16,26 Os dados foram analisados através de tabelas, gráficos, estatística descritiva (médias e desviospadrão) e pelos testes estatísticos: teste nãoparamétrico Mann-Whitney, teste não-paramétrico Kruska-Wallis e teste de associação Exato de Fisher. Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5% (p?0,05). O software utilizado para a análise estatística foi o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22.0.

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Vale do Taquari (COEP) pelo parecer de nº 2.187.463.

5. III.

6. Resultados

Na Tabela 1 foi possível observar que a maioria dos indivíduos estudados, 56,8% (n=42), referiu-se ao sexo feminino. A maioria apresentou mais de 70 anos, 35,1% (n=26), seguido pela faixa etária de 60 a 70 anos, 33,8% (n=25). Em relação ao estado nutricional representado pelo IMC, maior parcela da população estudada, 67,6% (n=50), apresentou excesso de peso. Quanto à circunferência do braço (CB), um pouco mais da metade dos indivíduos, 55,4% (n=41), apresentou eutrofia. Sobre a prega cutânea tricipital (PCT) a maioria, 43,3% (n=32), apresentou algum grau de desnutrição em relação ao tecido adiposo, referindo baixa reserva de gordura corporal, e referente a prega cutânea subescapular (PSC) a maioria, 48,7% (n=36), estava em excesso de peso. Para a circunferência do pescoço (CP), a maioria, 94,6% (n=36), apresentou risco cardiovascular (RCV) enquanto que, para a circunferência da cintura (CC), 79,7% (n=59), apresentaram risco muito elevado para o desenvolvimento de doença cardiovascular.

Constatou-se também que a metade dos indivíduos avaliados, 50% (n=37), possuía glicemia de jejum (GJ) descompensada e que a maioria, 64,9% (n=48), estava com hemoglobina glicada (HG) também descompensada. Já, a maior parte da população estudada apresentou valores controlados para colesterol total (CT) (66,2%; n=49), bem como para níveis de lipoproteínas de alta intensidade (HDL -High Density Lipoprotein) (52,7%; n=39), lipoproteínas de baixa intensidade (LDL -Low Density Liporotein) (54,1%; n=40), triglicerídeos (TG) (75,7%; n=56) e pressão arterial (PA) (73,0%; n=54). Na relação do consumo alimentar e do perfil bioquímico sanguíneo com o estado nutricional pela PSC foi observado que os indivíduos em estado de desnutrição energética consumiam quantidades significativamente superiores de CH, com média de 33,1±12,7% (p=0,024). Indivíduos eutróficos pela PSC apresentaram valores de HG significativamente inferiores, com média de 7,0±1,2% (p=0,023) enquanto que a taxa de HDL, com média de 57,1±15,5 mg/dL, apresentou valores significativamente inferiores para sobrepeso/obesidade (p=0,030), apesar de valores significativamente superiores de TG, em um nível de 146,2±50,6 mg/dL, para sobrepeso/obesidade (p=0,021) (Tabela 3).

7. Discussão

No presente estudo, houve maior predomínio do sexo feminino e grupo de idade idoso com mais de 70 anos, sendo que em relação ao estado nutricional a maioria da amostra encontrou-se em excesso de peso. De forma semelhante, um estudo realizado por Amorim et al. 27 sobre o perfil clínico e antropométrico de 244 pacientes com DM2 também apresentou maior predomínio do sexo feminino, faixa etária de 60 a 74 anos e estado nutricional de excesso de peso, corroborando ainda com estudos de Machado et al. 28 , Pereira et al. 29 , Natali et al. 30 e Pinheiro et al.. 31 Vários são os estudos que demostraram o predomínio do sexo feminino, entre eles o estudo de Machado et al. 28 com 130 pacientes diabéticas e idade média de 60,8±10 anos, bem como os estudos de Pereira et al. 29 , Natali et al. 30 e Pinheiro et al. 31 . Este alto índice no número de mulheres apresentado nesses estudos pode ser justificado, segundo Mohr et al. 32 , pela maior preocupação das mesmas com sua saúde e a consequente procura por serviços de saúde, onde o sexo masculino é relapso na sua grande maioria quanto se refere ao assunto saúde.

Quanto ao estado nutricional, a maior parte da amostra do presente estudo apresentou excesso de peso, segundo a classificação do IMC. Em estudo realizado por Santos et al. 33 , que objetivou conhecer o estado nutricional e hábitos alimentares de idosos com DM2 assistidos em uma UBS do município de Porteiras-CE, Brasil, a maioria, 60,0%, também apresentou excesso de peso pela mesma avaliação. Na DM2, o excesso de peso é um fator prevalente que está associado ao seu desenvolvimento e complicações em idosos, sendo resultante de alterações fisiológicas, de estilo de vida e dietéticas, onde a população idosa, por estas questões, apresenta uma redução na capacidade funcional e na força muscular que gera a dificuldade na prática de atividade física, a qual está relacionada com o controle de peso e estado nutricional. 34,35 Em relação ao consumo alimentar, a maioria dos pesquisados do presente estudo apresentou uma baixa média para a ingestão de CH. Estes resultados diferem do encontrado por Vegnolli et al., 36 que avaliou 27 indivíduos nos quais houve maior de consumo de CH, 60.53±14,55%, menor ingestão de PTN 13,1±0,53% e maior teor de LIP 27,13±8,23%, bem como dos achados de Baldoni et al. 37 , que também avaliaram o consumo alimentar de 100 pacientes com DM2, cujo resultado também foi um maior consumo de CH, 56,2%, LIP, 24,5% e PTN, 19,4%, quando comparados ao atual estudo. Um estudo sobre o perfil nutricional de 73 idosos portadores de DM2, realizado por Fiore et al. 38 também apresentou uma baixa ingestão de CH entre a população pesquisada o que corrobora com o presente estudo. Segundo Santos et al., 33 o baixo consumo de CH aponta para uma melhora nos marcadores da síndrome metabólica, mesmo na ausência da perda de peso, bem como, esse resultado também pode indicar um maior consumo de LIP e PTN.

Em uma pesquisa realizada por Miranda et al. 39 foi observado que a população caracterizou-se por apresentar predominância de sobrepeso, de acordo com o IMC, e desnutrição energética, segundo a PCT. Corroborando com os achados deste estudo. Além disso, o presente estudo, quando em comparação a Cortez et al., 40 obteve resultados que podem ser considerados controversos, já que indivíduos em estado de desnutrição energética pelas medidas da PCT e PSC, consumiam quantidades significativamente superiores de CH. Tal fato pode ser explicado por fatores endógenos, como a constituição genotípica, metabolismo e outros fatores exógenos, como a independência para a execução das atividades da vida diária. Outro fator relacionado à redução da PCT e PSC é a tendência apresentada pela população idosa de regressão de sua massa muscular, chamada de sarcopenia. 41 Moreira et al. 42 explicam que a mensuração de medidas antropométricas em idosos, principalmente dobras cutâneas e perímetros, sofrem interferência do processo de perda de tecido muscular esquelético.

Em relação à CP, no presente estudo, verificouse que o consumo de fibras foi maior entre os indivíduos com RCV. Esse resultado se encontra em dissonância com os obtidos por Frizon et al. 43 que realizou um estudo com 40 participantes e constataram que os indivíduos diabéticos com CP aumentada não apresentaram alterações significativas para RCV quanto ao consumo de fibras. Em comparação aos valores significativos para RCV entre hemoglobina glicosilada (HbA1c) e CP, Miralles et al. 44 em estudo com 24 diabéticos não observaram correlação significante para essa associação. Da mesma forma Silva et al., 45 em uma pesquisa relacionando CP e resistência à insulina obtiveram uma correlação negativa entre CP e HbA1c, diferindo-se também deste estudo. Segundo Vinholes et al., 46 uma grande parte da amostra estudada não apresentou HG dentro dos parâmetros desejáveis para DM2 implicando em aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares no futuro. Tal fato se comprova por se tratar de um público sedentário, cuja alimentação não está de acordo com o preconizado para essa patologia. 47 Entre as classificações de CC apenas a variável CH apresentou diferença significativamente inferior para os indivíduos com baixo RCV. Frizon et al., 43 diferentemente do atual estudo, encontraram relação significativa entre RCV pela CC elevada e o alto consumo alimentar, sendo o grupo CH o de maior participação total. Outro estudo realizado por Silva et al. 45 foi verificado que apresentou risco muito elevado de complicações metabólicas pela aferição da CC, em portadores de diabetes, semelhante a pesquisa atual. Segundo Fiore et al. 38 em se tratando de idosos deve-se avaliar com cautela o acúmulo de gordura abdominal, visto que a redistribuição de gordura pode mascarar o diagnóstico de desnutrição.

Em um estudo sobre a prevalência de síndrome metabólica em 716 pessoas com DM2 realizado por Garcia et al., 47 o sobrepeso e a obesidade foram caracterizados, em sua maioria 61,3%, pelo sexo feminino, e no que se refere a valores relacionados ao HDL, encontrou-se que a maior parte da amostra possuía baixos níveis desse tipo de colesterol. Já no presente estudo os níveis de HDL estavam compensados lembrando que houve HDL descompensado em indivíduos diabéticos, que se encontravam em excesso de peso pela PSC. Esta situação, segundo Sá, Alves e Navas, 48 pode estar relacionada ao consumo excessivo de ácidos graxos e ao sedentarismo, visto que esta população geralmente não tem o hábito de praticar atividade física.

Lima et al., 49 analisaram parâmetros bioquímicos e antropométricos de 83 pacientes diabéticos cadastrados em uma Unidade de Estratégia de Saúde e Família, onde os resultados apontaram uma diminuição dos valores de HG em indivíduos diabéticos eutróficos, semelhantes aos achados do presente estudo, onde a HG atingiu valores inferiores para diabéticos eutróficos pela PSC. Isso se dá, devido ao baixo consumo de alimentos com alto índice glicêmico, conforme Sá, Alves e Navas. 48 O presente estudo serve de alerta ao serviço público de saúde que precisa direcionar uma maior atenção à população adulta e idosa portadora de DM2 no sentido de realizar atividades preventivas relacionadas a esta patologia e oferecer uma maior assistência no que se refere à orientação deste público para hábitos de vida saudáveis.

8. Conclusão

A amostra do presente estudo foi caracterizada em sua maioria por indivíduos de sexo feminino, com mais de 70 anos. O estado nutricional quanto ao IMC da maior parte dos avaliados foi representado pelo excesso de peso. Entretanto, a maioria apresentou eutrofia pela CB, enquanto que pela PCT a maioria apresentou algum grau de desnutrição em relação ao tecido adiposo, referindo baixa reserva de gordura corporal. Já, referente a PSC a maioria apresentou excesso de peso e, para a CP e CC, a maioria, evidenciou RCV e RCV muito elevado, respectivamente.

Constatou-se também que a metade dos indivíduos avaliados possuía GJ descompensada e que a maioria estava com HG também descompensada. Já, a maior parte da população estudada apresentou valores controlados para CT, bem como para níveis de HDL, LDL, TC e PA.

Quanto a relação do consumo alimentar e do perfil bioquímico sanguíneo com o estado nutricional pela com PCT foi observado que os indivíduos em estado de desnutrição energética consumiam quantidades significativamente superiores de CH e possuíam taxa de TG significativamente inferior.

Na relação do consumo alimentar e do perfil bioquímico sanguíneo com o estado nutricional pela PSC foi observado que os indivíduos em desnutrição energética consumiam quantidades significativamente superiores de CH, enquanto que indivíduos eutróficos apresentaram valores de HG significativamente inferiores, sendo a taxa de HDL, com valores significativamente inferiores para indivíduos em sobrepeso/obesidade, apesar de valores significativamente superiores de TG para estes mesmos indivíduos.

O consumo alimentar e o perfil bioquímico sanguíneo relacionados ao RCV pela CP demonstraram que indivíduos com RCV consumiam uma quantidade significativamente maior de fibras, possuindo uma taxa sanguínea significativamente superior de HG. Já a relação entre o consumo alimentar e o perfil bioquímico sanguíneo com o RCV pela CC revelou que indivíduos com baixo RCV consumiam uma quantidade significativamente inferior de CH em suas refeições.

Diante dos achados do presente estudo conclui-se que existe relação entre o estado nutricional, o consumo alimentar e níveis bioquímicos de sangue. Em vista disso, expõe-se a necessidade constante de programas voltados ao acompanhamento nutricional dos pacientes diabéticos a fim de lhes auxiliar no controle do estado nutricional, da bioquímica do sangue e do risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares garantindo-lhes melhor qualidade de vida.

Figure 1.
1
2

Appendix A

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Notes
1
© 2020 Global Journals
2
Relationship of Nutritional Status and Food Consumption with the Biochemical Profile in DiabetesMellitus Carriers of Type 2 of a Municipal Vale Do Taquari -RS
Date: 2020-01-15