Pileflebite: Uma Revisão Sistemática

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1. I.

Introdução pileflebite é definida como uma tromboflebite séptica do sistema da veia porta advinda de uma infecção intra-abdominal ou pélvica 1 . É caracterizada como uma complicação rara, com incidência anual de 0,37 a 2,7 casos por 100.000 habitantes 2 . Apresenta alta taxa de morbidade e mortalidade (cerca de 25%), especialmente se não for reconhecida no início do tratamento 1 .

Sua principal etiologia é a diverticulite, seguido da apendicite, colecistite, pancreatite e outras infecções intra abdominais 3 . Epidemiologicamente, há uma preferência em relação ao sexo masculino (60-70% dos casos) e acomete indivíduos entre 40 e 65 anos 2 .

Com relação a sua manifestação clínica, muitas vezes apresenta-se de forma inespecífica, com febre, dor abdominal, náuseas e vômitos, o que acarreta em um atraso no diagnóstico e tratamento 4 . Há também algumas manifestações mais avançadas como icterícia e hepatomegalia 5 . Além disso, os exames laboratoriais também são inespecíficos, mostrando uma leucocitose, níveis elevados de enzimas hepáticas e bilirrubina e aumento de proteína C reativa 4 . Já os exames de imagem desempenham um papel importante no diagnóstico da pileflebite. A ultrassonografia com doppler vai detectar a diminuição de fluxo e a trombose, porém é um exame examinador dependente. A tomografia computadorizada com contraste, é o método de escolha, e consegue mostrar trombose da veia porta. Já a ressonância magnética só é utilizada quando as imagens anteriores mostram-se inconclusivas 4, 5, 6 . Atrasos no manejo da pileflebite são associados a uma taxa de mortalidade de até 25% e sabe-se que o principal problema em um portador de pileflebite é a infecção não controlada 7,8 . Assim, estabelecido o diagnóstico, deve-se iniciar a antibioticoterapia precoce de amplo espectro 8 . Estudos comprovam que, mesmo na ausência de uma bacteremia positiva, o uso de antibióticos reduziu a taxa de complicações potencialmente fatais como isquemia intestinal e abscessos hepáticos. Por tratar-se de uma condição de rara incidência, ainda não há diretrizes sobre a duração necessária de seu uso, variando, em média, de 4 a 6 semanas 7 .

Além da antibioticoterapia, outras modalidades são vistas como possíveis pilares do tratamento da pileflebite: a anticoagulação e o tratamento cirúrgico 8,9,10 . O uso de anticoagulantes ainda é controverso, pois, apesar de se mostrar benéfica em alguns estudos, em outros se demonstra que há a chance de complicações em 20% dos pacientes 8,9 . Já o tratamento cirúrgico é reservado, majoritariamente, para o tratamento do foco infeccioso intra-abdominal e para a drenagem de grandes coleções de fluidos e abscessos 8,10 .

2. II.

3. Metodologia

O trabalho consiste em uma revisão sistemática, em que foi realizado um levantamento bibliográfico, nos idiomas português, inglês e espanhol, no período de 2013 a 2021, utilizando as bases de dados Scielo e Pubmed. Foram selecionados 18 artigos de 23. Foi utilizado como critérios de exclusão o idioma (japonês) e artigos com mais de 10 anos.

As palavras chaves utilizadas foram: "pileflebite", "apendicite", "diverticulite", "tromboflebite".

Corroborando e respeitando o pré-estabelecido nas normas, regras e diretrizes propostas pelo Comitê de pesquisas envolvendo seres humanos, definidas na Resolução 510/16 do Conselho Nacional de Saúde -Ministério da Saúde, esta pesquisa foi submetida e aprovada no Comitê de Pesquisa da Universidade Santo.

4. III.

5. Resultados

No estudo em questão foram analisados 18 artigos, incluindo relatos de caso e estudos retrospectivos, conforme mostra a tabela 1, abordando aspectos clínicos, diagnósticos e de tratamento da Pileflebite, descritos nos últimos 10 anos na literatura. IV.

6. Discussão

Quase todas as infecções intra-abdominais ou pélvicas envolvendo vísceras com drenagem pelo sistema venoso portal podem ser complicadas pela pileflebite. No início do século 20, a apendicite era a principal infecção relacionada a essa patologia, entretanto, isso acabou mudando com o avanço do diagnóstico precoce e eficácia dos antibióticos. Atualmente, a diverticulite é considerada a principal fonte de pileflebite, embora os casos tenham sido associados a outras condições inflamatórias e infecciosas, incluindo doença inflamatória intestinal, pancreatite, gastroenterite, colangite, úlcera péptica, abscesso hepático, amebíase e até mesmo casos associados a cateteres de veia umbilical e migração de banda gástrica ajustável 1,3 .

A pileflebite é uma condição rara de patogenia ainda não bem definida, caracterizada pela trombose da veia porta secundária a uma infecção abdominal. Resulta de uma infecção não controlada nas regiões vizinhas ou drenadas pelo sistema portal. Inicialmente começando como tromboflebite de pequenas veias mesentéricas, o processo pode se espalhar para o sistema venoso portal e hematogênico para o fígado. A trombose das veias mesentéricas subsequentemente pode levar à isquemia mesentérica, infarto e necrose intestinal 5 .

A F diagnóstico incidental através de imagens, a formas graves com choque séptico e insuficiência hepática 8 . O principal quadro clínico é manifestado através de sintomas inespecíficos, incluindo fadiga, febre, dor abdominal, náusea e vômito, diarreia e anorexia 1,2,5,8,9 . Além da sintomatologia, também há achados de exame físico, como aumento da sensibilidade abdominal, esplenomegalia, hepatomegalia, ascite e icterícia, observados como consequência do envolvimento hepático disseminado além de poderem originar complicações adicionais como abscesso hepático ou colangite 1,5,9 .

Além da sintomatologia, também há achados de exame físico, como aumento da sensibilidade abdominal, esplenomegalia, hepatomegalia, ascite e icterícia, observados como consequência do envolvimento hepático disseminado além de poderem originar complicações adicionais como abscesso hepático ou colangite 1,5,9 .

Atualmente não há nenhum critério diagnóstico para pileflebite, assim como não há diretrizes para o manejo dessa patologia. Portanto, os planos de diagnóstico e tratamento são baseados em séries de casos e relatórios 1,9 . Ao revisar a literatura, percebemos que os exames de imagem são essenciais para o diagnóstico da Pileflebite 9 . Geralmente, tal diagnóstico é feito a partir de uma Tomografia computadorizada (TC) ou de uma ultrassonografia com Doppler (USG) 1 .

O USG pode permitir a visualização do trombo na veia porta, ectasia da veia porta, rede de colaterais venosas, hepatoesplenomegalia e ascite. A TC com administração de contraste venoso, pode demonstrar gás no sistema porta e o trombo vascular hipodenso. Trombose de segmentos venosos portais intrahepáticos, veias mesentérica superior e esplênica é observada em 39%, 42% e 12% dos casos, respectivamente, enquanto a veia mesentérica inferior é pouco acometida isoladamente 2 .

Apesar da sensibilidade e especificidade da TC e do USG no diagnóstico da Pileflebite serem desconhecidas, a TC é mais utilizada pois depende menos do operador e possibilita detectar outras complicações, como abscessos hepáticos e isquemia intestinal 1,3 . Outras modalidades menos utilizadas incluem RNM e PET/TC 1 .

Os exames laboratoriais geralmente são inespecíficos, mas as alterações mais comuns incluem leucocitose inicial associada a anemia, elevação de fosfatase alcalina, AST, ALT e gama-glutamil transferase e normalmente sem aumento de bilirrubina 1,3 .

As hemoculturas positivas são encontradas em 50-88% dos pacientes 3 . Os patógenos tipicamente identificados incluem Escherichia coli, Streptococcus spp., Bacteroidesspp., Proteus spp., Klebsiella spp. e Enterobacter spp 2 .

A base do tratamento da pileflebite, levando em consideração os artigos selecionados, consiste no uso de antibioticoterapia. É realizado antibiótico empírico de amplo espectro, com base na fonte de infecção, com duração de 4 semanas com base na possibilidade de formação de abscesso e até 6 semanas para abscessos conhecidos 9 .

Já em relação ao uso da anticoagulação, os artigos abordados, não apresentam um consenso sobre. Acredita-se que o objetivo da anticoagulação seja para prevenção da progressão da trombose e para o tratamento das complicações da trombose da veia porta. No estudo de Kanellopoulou et al., foi observado que o uso precoce de anticoagulação foi associado a uma diminuição da taxa de mortalidade. Já no de Plemmons et al, não houve efeito significativo na mortalidade. E Batil et al, realizou um estudo retrospectivo com 44 pacientes, diagnosticados com pileflebite, para avaliar o uso de anticoagulação. Nesse estudo, foi concluído que a anticoagulação deve ser usada para pacientes com estado de hipercoagulabilidade por deficiência de fatores de coagulação, câncer ou quando houver envolvimento da veia mesentérica, pois está relacionado a um maior risco de infarto. Assim, não há um consenso sobre a realização de anticoagulação nos pacientes, devendo ser realizada de maneira individualizada, avaliando riscos e benefícios para o paciente 1,5,9,10 .

O uso de uma intervenção mais invasiva, como trombectomia cirúrgica ou colocação de dreno percutâneo na veia porta, em alguns casos pode ser necessário, porém, está relacionado a maiores taxas de recorrência 9 .

Assim, o diagnóstico e tratamento precoce é fundamental, já que a doença pode evoluir com complicações, como formação de abscessos hepáticos, sepse e desenvolvimento de hipertensão portal 1,9 .

V.

7. Conclusão

A pileflebite é uma complicação das infecções intra-abdominais, principalmente relacionada a diverticulite e apendicite. Por ser uma manifestação rara e com alta mortalidade, o diagnóstico precoce se torna essencial para uma melhor condução da doença. Porém, a clínica inespecífica dificulta o manejo precoce da doença.

Os artigos abordados, confluem sobre a parte clínica e diagnóstica da pileflebite. Porém, em relação ao tratamento, ainda não há um consenso sobre a utilização dos anticoagulantes. A falta de uma diretriz sobre o assunto leva a necessidade de individualizar a indicação do uso de anticoagulante, levando em conta os riscos e benefícios. Assim, a necessidade de novos estudos sobre os benefícios da anticoagulação nos pacientes com pileflebite, se torna essencial, já que a doença apresenta alta mortalidade e pode cursar com novas complicações.

Figure 1. Tabela 1 :
1
An unusual increase of D- Weiqi Wang, Relato de caso O artigo evidencia e discute sobre o aumento de D-
dimer level-pylephlebitis 2020 aproximadamente 25%. Reforça a necessidade de dímero nos casos de pileflebite. Mesmo com um
caused by acute TC de abdome. O tratamento pode ser conservador aumento significativo do D-dímero (14.037), o
appendicitis: a case report. com antibiótico e anticoagulante (controverso) e diagnóstico e a conduta do caso foram da mesma
cirúrgico em caso de isquemia. forma dos demais casos.
Pylephlebitis Complicating Acute Appendicitis: Prompt Diagnosis with Contrast-Enhanced Computed Tomography Pylephlebitis in a previously healthy emergency department patient with appendicitis Furkan Ufuk, 2016 Christopher J Coyne, 2013 Relato de caso O artigo conclui que é um tema de extrema Relato de caso O estudo relata o caso de uma pileflebite como importância, por ser uma emergência. Ressalta que o complicação pós apendicite. O artigo conclui que o diagnóstico e início precoce de antibiótico é de diagnóstico imediato e o tratamento da pileflebite são grande importância, e podem melhorar os resultados cruciais para reduzir a morbidade e a mortalidade. A tomografia computadorizada é essencial no no prognóstico da doença.
Diverticular Pylephlebitis and Pradhum diagnóstico precoce de pileflebite porque revela Relato de caso O artigo relata um caso de sepse polimicrobiana
Polymicrobial Septicemia Ram, 2017 prontamente o trombo, visto que o quadro clínico é inespecífico. O tratamento precoce e agressivo com antibióticos de amplo espectro é necessário, e a terapia anticoagulante também pode ser usada para resultante de pileflebite diverticular. Evidência a importância do diagnóstico precoce com tomografia computadorizada, o início precoce da antibioticoterapia e o uso oportuno de Year 2022
prevenir a isquemia intestinal. anticoagulantes.
Volume XXII Issue III Version I Global Journal of Medical Research ( D D D D ) F Pylephlebitis as a Rare Complication of Ulcerative Colitis: A Case Report Pylephlebitis: incidence and prognosis in a tertiary hospital Jejunal Diverticulosis Probably Leading to Pylephlebitis of the Superior Mesenteric Vein Pylephlebitis Clinical Manifestations of Superior Mesenteric Venous Thrombosis in the Era of Computed Tomography Pylephlebitis: a rare but possible complication of intra-abdominal infections A case of pylephlebitis secondary to cecal diverticulitis Pylephlebitis: a Review of 95 Cases Intestinal Infarction Caused by Thrombophlebitis of the Portomesenteric Veins as a Complication of Acute Gangrenous Appendicitis After Pylephlebitis of a variant mesenteric vein complicating sigmoid Old Male Antibiotics in a 37-Year-Anticoagulation and Case Report Successfully with Appendectomy: A Thrombosis Treated Inferior Mesenteric Vein Mesenteric venous thrombosis as a complication of appendicitis in an adolescent Pylephlebitis and Crohn's disease: A rare case of septic shock. Superior mesenteric vein thrombosis as a complication of cecal diverticulitis: A case report Pylephlebitis Associated with Leonard Hamera, 2019 Moncef Belhassen-Garcíaa, 2014 Julia Bockmeyer, 2020 Jesse Joon Whoi Cho, 2018 Hartpence, 2021 Susana Pérez-Bru, 2015 Byung Kook Lee, 2012 Asad J Choudhry, 2015 2014 Falkowski, Anna L. Rui Tang, 2015 2020 Abdallah, Seo Hee Yoon, 2019 Stefano Scaringi, 2017 Soniya Pinto, 2016 Mohamed Relato de caso O artigo relata um caso de pileflebite como complicação de uma colite ulcerativa. O diagnóstico foi dado por tomografia computadorizada. Conclui que atualmente não há consenso sobre o manejo da doença. O tratamento foi feito com antibióticos e anticoagulantes, mesmo sem um consenso, porém o uso é feito através de manejos de relatos na literatura. Estudo observacional retrospectivo O estudo conclui que a pileflebite é uma complicação rara de infecções intra-abdominais (0,6% dos pacientes com infecções intra-abdominais), e tem Artigo de revista O artigo conclui que a pileflebite é uma complicação Relato de caso O artigo conclui que a diverticulite e a apendicite são as principais causas. Cita o desafio do diagnóstico pelo quadro clínico inespecífico e ressalta a importância da antibioticoterapia e anticoagulação plena nos casos de pileflebite. Estudo retrospectivo de prontuários Estudo com análise de 41 prontuários por 17 anos. Conclui-se que as principais causas da doença são apendicite (51,9%) e diverticulite (25,9%). Ressalta a importância da tomografia computadorizada para o diagnóstico precoce. Além disso, ressalta sobre a importância do uso de antibiótico apropriado para o tratamento. O uso de anticoagulação foi citado como controverso, porém usado na maioria dos pacientes rara, sendo a diverticulite a etiologia mais comum. Possuem sintomas inespecíficos e o diagnóstico é feito por tomografia computadorizada. O tratamento é feito com antibioticoterapia de amplo espectro na maioria das vezes. O uso de anticoagulante ainda é controverso por não haver um consenso, porém mostra que pacientes que receberam a anticoagulação tiveram uma mortalidade mais baixa. Estudo descritivo retrospectivo O estudo com 4 pacientes, evidenciou que na maioria deles (3 pessoas), a etiologia da pileflebite foi colecistite e apenas 1 pessoa a etiologia foi apendicite aguda. Foi realizado cirurgia de alta mortalidade precoce, sendo a diverticulite o processo base mais frequente. Revisão retrospectiva de prontuários O estudo revisa prontuários de 2002-2012 de pacientes diagnosticados com pileflebite e conclui como principal causa a pancreatite. O tratamento deve ser individualizado, porém refere o uso principalmente de ATB e anticoagulante. controversa. anticoagulantes mesmo sendo uma terapia ainda Relato de caso Esse artigo relata o caso de pileflebite pós apendicite e discute sobre quadro clínico (dor abdominal); conduta clínica, com uso de antibióticos e computadorizada e tratada com antibioticoterapia e importância do diagnóstico precoce através de TC. diverticulite. Foi diagnosticado através de tomografia anticoagulantes, e cirurgia. Além de ressaltar a no presente estudo. emergência em um dos casos e os demais receberam o tratamento com antibioticoterapia Relato de caso O artigo mostra um caso de pileflebite secundário a apendicite, o diagnóstico foi dado através de tomografia computadorizada. O tratamento foi feito com antibioticoterapia e anticoagulação. Conclui que o diagnóstico é de grande dificuldade pelo quadro clínico inespecífico, e o tratamento feito através do quadro clínico do paciente empírica de amplo espectro. A terapia de anticoagulação foi realizada em todos os casos. Relato de caso O artigo relata um caso de pileflebite secundário de diverticulite cecal. O diagnóstico foi feito através de ressonância magnética. O tratamento foi iniciado com antibioticoterapia e anticoagulação. O relato ressalta a importância da suspeita clínica e do Relato de caso O artigo relata um caso raro de pileflebite secundário à doença de Crohn. O diagnóstico foi feito por tomografia computadorizada, após quadro clínico sugestivo. Conclui que o caso é extremamente raro e ressalta a importância do tratamento clínico com antibioticoterapia de amplo espectro iniciado o mais precoce possível. Relato de caso O artigo relata um caso de pileflebite secundária de diagnóstico precoce para melhor prognóstico da doença. Volume XXII Issue III Version I ( D D D D ) F Medical Research Global Journal of
diverticulitis.
Note: Relato de caso O estudo relata um caso de pileflebite secundário à diverticulite. O tratamento foi com antibioticoterapia e anticoagulante. Conclui-se que o diagnóstico precoce é essencial para o tratamento. Antibióticos e anticoagulantes são a base do tratamento, mesmo sem um consenso.Relato de caso O artigo relata o caso de uma tromboflebite supurativa da veia mesentérica inferior, como complicação da diverticulite sigmóide. O estudo conclui que a pileflebite é rara e geralmente ocorre como uma complicação de uma infecção intraabdominal comum. A taxa de mortalidade é de Year 2022
1

Appendix A

  1. , 10.1016/j.circir.2015.05.029. 26141109. Cir Cir 2015 Nov-Dec. 2015 Jun 30. 83 (6) p. .
  2. Pylephlebitis: a review of 95 cases. A J Choudhry , Ymk Baghdadl , Amr Ma , M J Alzgharl , D H Jenkins , M D Zielinski . 26160320. J Gastrointest Surg 2015.
  3. Pylephlebitis both a surgical and non-surgical pathology: A 2-case report and literature review. E Londoño , D J Hernandez , M Rey , F L Cabrera , A Medellín , P Lopez , L Quintero , E Vinck , M Pedraza , S Sánchez . 10.15406/jlrdt.2018.04.00104. Journal of Liver Research 2018. (Disorders e Therapy)
  4. Pylephlebitis complicating acute appendicitis: prompt diagnosis with contrast-enhanced computed tomography. F Ufuk , D Herek , N Karabulut . 26810023. The Journal of Emergency Medicine 2016.
  5. , J Hartpence , A Woolf , Pylephlebitis . 33085393. StatPearls [Internet]. Treasure Island 2021 Jul 6. 2021 Jan. StatPearls Publishing.
  6. Clinical Manifestations of Superior Mesenteric Venous Thrombosis in the Era of Computed Tomography. Vasc Specialist Int, J W Cho , J J Choi , E Um , S M Jung , Y C Shin , S W Jung , J I Kim , P W Choi , T G Heo , M S Lee , H Jun . PMC6340699. 2018 Dec 34. p. .
  7. Pylephlebitis: a rare complication of an intra-abdominal infection. K Wong , D S Weisman , K A Patrice . 23882407. Journal of Community Hospital Internal Medicine Perspectives 2013.
  8. Pylephlebitis as a Rare Complication of Ulcerative Colitis: A Case Report. Cureus, L Hamera , S Abraham , J Jordan . 10.7759/cureus.4792. 31384516. PMC6679714. 2019 May 31. 11 p. e4792.
  9. Pylephlebitis and septic thrombosis of the inferior mesenteric vein secondary yo diverticulitis. Radiol Bras, R M Queiroz , Fdc Sampaio , P E Marques , M A Ferez , E M Febronio . 10.1590/0100-3984.2017.0046. 2018.
  10. Superior mesenteric vein thrombosis as a complication of cecal diverticulitis: A case report. S Pinto , T Lerner , G Lingamaneni , K Richards . 27332698. PMC4917498. Int J Surg Case Rep 2016. 2016 Jun 15. 25 p. .
  11. S Pérez-Bru , C Nofuentes-Riera , A García-Marín , P Luri-Prieto , M Morales-Calderón , S García-García , Pileflebitis . una extraña pero posible complicación de las infecciones intraabdominales, (Pylephlebitis: a rare but possible complication of intra-abdominal infections)
Notes
1
© 2022 Global JournalsPileflebite: Uma Revisão Sistemática
Date: 2022 1970-01-01