Objective: To know the correct management with the external ventricular drain -EVD to avoid complications. Author ? ?: e-mails: enf.marli@hotmail.com, dra.polliana@hotmail.com Methods: This is a study with a qualitative, bibliographic and descriptive approach. The information was acquired through the LILACS, BVS, MEDLINE, SCIELO database, in Portuguese between the years 2003 and 2018. There are 09 articles and one book useful for research, carefully read in the light of the objectives, grouped and arranged in tables for better understanding of the results. Results: The study highlights risks and/or complications arising from inadequate handling of EVD, many of which are due to lack of knowledge on the part of the nursing professional or lack of attention. # Conclusion: It is understood that the immediate care and stabilization of the patient is essential for a successful recovery, however, the search for updating of the nursing professional in relation to good practices and with the development of a sense of responsibility for what they set out to provide deserves attention, in order to avoid further harm to the patient and professional and ethical commitment. # I. Introdução lesão cerebral resulta do impacto direto no tecido cerebral ou através de evento hipóxicoisquêmico o que contribui para o surgimento de edema e aumento da pressão intracraniana -PIC, ocasionada por diversos fatores, sendo responsável por um número considerado de ocupação em leitos de UTI e, sobretudo, pela necessidade de intervenção cirúrgica para reparar o dano através do posicionamento de derivação ventricular externa (DVE), considerada padrão -ouro na assistência a pacientes neurológicos grave 2 . A derivação ventricular externa (DVE), é um procedimento destinado a drenar para o exterior o líquido cefalorraquidiano (LCR) em situações de hipertensão intracraniana, através de sistema fechado de drenagem introduzido no crânio, posicionado em um dos ventrículos cerebrais e realizado em ambiente de bloco cirúrgico 1 6 . A drenagem é um procedimento simples e muito rápida, entretanto, qualquer descuido permite o completo esvaziamento do sistema ventricular repentino causando desequilíbrio hidrodinâmico e que pode levar ao rompimento de vasos corticais e a consequentemente formação de hematoma subdural A agudo com suas complicações nefastas para o paciente e às herniações 1 9 O manejo correto e a assistência de enfermagem no período pós operatório da implantação do dreno ventricular externo é de suma importância, deve-se atentar aos sinais e sintomas que identifiquem possibilidades de complicações e, assim, intervircom brevidade. O esvaziamento do sistema ventricular, observar a rafia na inserção do dreno, inspecionar e medir o conteúdo drenado e o aspecto, verificar aparecimento de sinais flogísticos ou ausência do funcionamento do dreno é de reponsabilidade da enfermagem 6 9 Não diferente, a aferição dos Sinais Vitais em especial, a temperatura que deve ser rigorosamente aferida e manter o paciente normotérmico, uma vez que a hipertermia acarretará aumento no metabolismo cerebral e a hipotermia diminuição dos leucócitos aumentando o risco de infecção e distúrbios no fator de coagulação 9 A possível obstrução do dreno deve ser avaliada para evitar o aumentoda pressão intracraniana, confirmados através da presença de sinais como cefaléia, hipertensão, dor, rebaixamento do nível de consciência4.O transdutor externo deve ser mantido num ponto de referência fixo, em relação à cabeça do paciente, chamado Forame de Monroe para não ocorrer erros de medida, principalmente se for feita por diversos dias, há ainda a presença de náuseas, risco de bronco aspiração e aumento da PIC 6 . Ao completar 10 dias de uso do dreno ventricular seja lembrado à equipe médica de neurocirurgia para tomada de decisão pois há grande risco de infecção, devido ao meio liquido, conteúdo drenado, que favorece crescimento bacteriano, complementa ainda que no máximo a permanência do dreno é de 14 dias, para minimizar o risco de infecção utiliza-se a antibioticoterapia profilática 4 . Evidentemente que para uma contribuição da equipe de profissionais da enfermagematualizada e segura é necessário que recebam especial atenção durante o desenvolvimento de intervenções educativas 3 . Acredita-se que intervenções pautadas em metodologias ativas de ensino e usando estratégias de ensino participativas possa contribuir para a sensibilização desses profissionais para a adoção das boas práticas no serviço 4 7 . Da mesma forma que a adoção das boas práticas tendo em vista o adequado funcionamento da DVE, o que inclui cuidados com o posicionamento da DVE e da bolsa coletora -ajustes na altura, nivelamento do sistema quando ocorrer a mudança de decúbito; -com o sítio de inserção do cateter -troca de curativo de forma asséptica; -com o sistema de drenagem -inspeção de todo o sistema de DVE, inclusive do sítio de inserção do cateter, para localização de vazamentos; -e com o monitoramento do líquido drenado -observação da quantidade, cor e aspecto do liquor 8 . # Imagem 1: Angulo de 30 -45º Imagem 2: Implantação do DVE Fonte: Multisaúde II. # Objetivo Conhecer o manejo correto com o dreno ventricular externo -DVE para evitar complicações. # III. # Metodologia Trata-se de pesquisa bibliográfica, do tipo descritiva, com abordagem qualitativa, de periódicos de enfermagemindexadosna LILACS (LiteraturaLatino Americanaedo Caribeem Saúde) e MEDLINE (Literatura internacional em Ciências da Saúde), acercada temática no período de 2002 -2018. O estudo descritivo trouxe informações que possibilitam verificar condições e ações do objeto em estudo para melhor planejar e proporcionar as práticas de saúde. 5 A busca do material ocorreu em bibliotecas virtuais BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), Internet Google Acadêmico e um livro, bem como através da BIREME (Centro Especializado da Organização Pan-americana de Saúde). Foram consideradas publicações que abordassem a temática dreno ventricular externo -DVE, utilizando-se descritores: enfermagem, UTI, manejo com DVE. Foram selecionados 22 artigos e um livro, todos na língua portuguesa e destes 09 artigos participaram do estudo,lidos criteriosamente à luz dos objetivos da análise, foram agrupados e dispostos em quadros para melhor compreensão dos resultados. IV. A maioria dos autores convergem em suas descrições e posicionamentos com relação a importância do profissional da enfermagem buscar aprimorar seus conhecimentos teórico e prático, para que assim, saiba o que fazer com o saber de maneira segura e ética, de modo a evitar erros com danos irreversíveis. # Resultado Ediscussão 1AutorAnoManejo CorretoComplicações?Aumento da PICSAKAMOTO2018? ? ?Manter a cabeceira do leito elevada ao ângulo de 30 -45º para otimizar o retorno venoso Permanecer com o sistema de drenagem ao nível do Forame de Monroe, ponto referência anatômico O circuito do dreno deve ser trocado apenas por enfermeiro habilitado ou equipe de neurocirurgia? ? ? ? ? ?Tontura, náuseas Risco para bronco aspiração Crise convulsiva Risco de ventriculite e meningite Sepse A descompressão rápida pode causar hematoma subdural?HerniaçõesCEZIMBRA2016?Nunca tentar desobstruir o dreno?Risco de desencadear hemorragia?Ao secar o conteúdo do saco coletor do dreno?Aumento da PICMASET2005deve-se fechar o Clamp e após a coleta não?Cefaleia intensaesquecer de abrir novamente?Aumento da PA?Realizar curativo diário no sitio de inserção dodreno com clorexidina alcoólica sob técnicasassépticas?Risco para InfecçãoFERREIRA2016?Observar quantidade e aspecto do líquido drenado?Risco para desprendimento doe registrar em prontuáriodreno?Desprezar conteúdo da bolsa coletora quandochegar ao nível de 2/3?Atenção ao administrar medicamentos,verificar?A convulsão acarretará hipoxemiaCOSTA FAM2018horário, dose, medicamento, via de administração?Aumento da PICem especial anticonvulsivantes?Laceração da cirurgiaGIUGNO2003?O tempo ideal de permanência do cateter deve ser entre 10 e 14 dias no máximo?Risco para infecção devido ao meio liquido drenado?Hipertensão aumente PIC?Hipertermia -acarreta aumento noCOSTA RRO2015?Manter paciente hemodinamicamente estável com destaque para PA e Tº?metabolismo cerebral Hipotermia -diminui leucócitosaumentando o risco de infecção?Distúrbios no fator de coagulaçãoMANZO2018?Pacientes com tubo oro traqueal devem ser aspirados sob analgesia?Risco do aumento da PICFonte: autora, 2023 * Fatores de risco para infecção relacionada à drenagem ventricular externa nas hemorragias cerebrais espontâneas em adultos. Dissertação de mestrado UFRS SSCezimbra 2016 Porto Alegre -RS * Cuidados com derivação ventricular externa: quanto conhecemos? FamCosta 2018 Manaus, TCC * O uso da simulação no contexto da educação e formação em saúde e enfermagem: uma reflexão acadêmica RroCosta SMMedeiros JcaMartins RmpMenezes MSAraújo Rev. Espaço Saúde 2015 * Perfil de microrganismos em infecção do sistema nervoso central de crianças com derivação ventricular externa GMFerreira 2016 São Paulo: Faculdade Método de São Paulo * Como elaborar projetos de pesquisa CarlosGil Antônio 2010 5 ed. São Paulo: Atlas. 184 p * Jornal de Pediatria -Print version MGKátia TratamentoDa Hipertensão Intracraniana -Porto Alegre ISSN 1678-4782J. Pediatr. 2003. 2003 79 Rio J.; Porto Alegre * Repercussão de intervenção educativa no conhecimento da equipe de enfermagem sobre os cuidados no uso da derivação ventricular externa em pediatria BFManzo 23: e-1189 Reme Revista Mineira de Enfermagem. MG 2018 * distúrbios hidrodinâmicos em sistemas de drenagem externa ALMaset 2005 São Paulo * Derivação Ventricular Externa: desenvolvimento de protocolo assistencial de enfermagem direcionado ao paciente adulto. Dissertação (mestrado) VT MSakamoto 2018 Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre 59 p.